TICIANO CESAR TEIXEIRA CLÓ1,*; WALTER FERRAZ FLÁVIO1; CARLOS EDUARDO GUIMARÃES LEÃO2; FELIPE XAVIER CLÓ3; LEONARDO MOURÃO LACERDA3; LUIZA RAMOS LEÃO4
Introdução: O hematoma, complicação mais frequente do face-lift, pode exigir reabordagem cirúrgica e atrasar a recuperação do paciente. Na literatura, sua incidência varia entre 0,2 e 8%, sendo fundamentais novos estudos para padronização das medidas de prevenção. O objetivo é apresentar uma proposta de sistematização perioperatória que previna eficientemente a formação de hematomas em ritidoplastias.
Métodos: Foram analisados 594 prontuários de pacientes operados pelo autor entre os anos de 2011 a 2018 a fim de se comparar as incidências de hematomas anteriores e posteriores à sistematização implementada no ano de 2015.
Resultados: De julho de 2011 a dezembro de 2014, antes da adoção da sistematização, houve uma incidência de hematomas de 3,43% em 233 casos. Após sua adoção, houve uma queda para 1,66% em 361 casos realizados. Os últimos 177 casos consecutivos não apresentaram a complicação.
Conclusão: Observamos redução expressiva da incidência de hematomas pósritidoplastias após o uso da padronização proposta. Nenhuma das medidas adotadas seria eficiente isoladamente, sendo o conjunto essencial na prevenção desta grave complicação.