Marcus Vinicius Martins Collares1,2*; João Maximiliano1,2; Ciro Paz Portinho1,2; Antonio Carlos Pinto Oliveira1,2; Mariana Miguel Fraga1; Daniela Elisa Miotto2; Lucas Kreutz Rodrigues1,2; Diego Dullius1
Introdução: A reconstrução nasal é a mais antiga das cirurgias plásticas. A anatomia
nasal é complexa e necessita de uma associação de técnicas para a
restauração da função e estética nasal adequada. Pereira et al. descreveram
uma técnica que possibilita a reconstrução nasal total da cartilagem alar,
com o uso de um enxerto da cartilagem auricular, com mínima deformidade
auricular secundária à retirada do enxerto. O objetivo deste trabalho é
apresentar uma modificação da técnica acima descrita, que possibilita
reconstruir mais uma região anatômica do nariz, sem aumentar a morbidade,
realizada por Collares et al., e a sua inserção no protocolo de reconstrução
nasal total do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
Métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo. Avaliou-se a inserção da modificação
da técnica em 10 pacientes que realizaram reconstrução nasal total.
Resultados: Após a análise dos 10 casos, utilizando a modificação da técnica inserida no
protocolo de reconstrução nasal total do Hospital de Clínicas de Porto
Alegre, encontramos uma melhoria da forma do nariz, a válvula nasal interna
com preservação da função e sem sequelas secundárias à retirada do enxerto
auricular.
Conclusão: Nesta série de casos, a modificação da técnica de Max Pereira resultou em
tratamento estético-funcional adequado quando implementada no protocolo de
reconstrução nasal total do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, sem
aumentar a morbidade na área doadora.