Rafael Garrido Souza Costa1,2*; Agostinho Manuel da Silva Ascenção1; Rossano Kepler Alvim Fiorelli1; Ricardo Cavalcanti Ribeiro1,2
Introdução: A cirurgia plástica, em relação à abdominoplastia, evoluiu ao longo dos anos
com o aprimoramento de técnicas que inicialmente apresentavam grandes
índices de complicações. Porém, mesmo com a evolução das técnicas
operatórias, a incidência de seroma pós-operatório se mantém como a
complicação precoce mais frequente neste procedimento. O objetivo deste
estudo é comparar a ocorrência de seroma em abdominoplastia com e sem a
utilização de pontos de adesão.
Métodos: Foram avaliadas 20 pacientes submetidas à abdominoplastia sendo distribuídas
em dois grupos: Grupo A (abdominoplastia com utilização de pontos de adesão
- Técnica de Baroudi-Ferreira) e Grupo B (abdominoplastia sem utilização de
pontos de adesão).
Resultados: No Grupo A houve seroma em 2 pacientes (20%), sendo significativamente menor
(p = 0,05) do que no Grupo B, no qual foi diagnosticado
em 7 pacientes (70%). A média de volume observada no Grupo A foi de 26,5 ml
enquanto no Grupo B foi de 146,5 ml. O maior volume aspirado em pacientes do
Grupo A foi 130 ml observado no 15º dia pós-operatório (DPO), ao passo que
no Grupo B foi de 230 ml no 21º DPO.
Conclusão: A ocorrência de seroma em abdominoplastia neste estudo foi significativamente
menor no grupo em que foi utilizada a Técnica de Baroudi-Ferreira.